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Paulo de Tarso

Paulo de Tarso

Paulo de Tarso era inicialmente chamado de Saulo. Nascido na cidade de Tarso, capital da província romana da Cilícia. Depois de Jesus, é considerado a figura mais importante do cristianismo. Quando se mudou para Jerusalém, para tornar-se um dos principais sacerdotes do Templo de Salomão, deparou-se com uma seita iniciante nascida dentro do judaísmo, mas que era contrária aos principais ensinos farisaicos.

Dentro da extrema honestidade para com a sua fé e sentindo-se profundamente ofendido com esta seita, que se chamava cristã, começou a persegui-la. No ano de 32 d.C., dois anos após a crucificação de Jesus, Saulo viajou para Damasco atrás de seguidores do cristianismo, principalmente de um, que se chamava Barnabé. Na entrada desta cidade, teve uma visão de Jesus, que em espírito lhe perguntava: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”. Ficou cego imediatamente. Foi então levado para a cidade. Depois de alguns dias, um discípulo de Jesus, chamado Ananias, foi incumbido de curá-lo. Após voltar a enxergar, converteu-se ao cristianismo, mudando o seu nome para Paulo. Tornou-se então o “Apóstolo dos Gentios”, ou seja, aquele enviado para disseminar o Evangelho entre o povo não judeu. Em 34 d.C., foi a Jerusalém, levado por Barnabé, para se encontrar com Pedro e Tiago, líderes da principal comunidade cristã até então.

Fez quatro grandes viagens missionárias sendo que na última foi à Roma como prisioneiro, para ser julgado, e nunca mais retornou para a Judéia. Certamente escreveu inúmeras cartas, mas somente 14 destas foram preservadas, chamadas de Epístolas Paulinas. Através de suas cartas, Paulo transmitiu às comunidades cristãs e aos seus discípulos uma fé fervorosa em Jesus Cristo, na sua morte e ressurreição. A esta fé soma-se um fator fundamental, o seu temperamento, passional, enérgico, ativo, corajoso e poético. No ano de 67 d.C., foi morto pelas Legiões Romanas, nas perseguições aos Cristãos instauradas por Nero, depois do grande incêndio de Roma.